quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pele: Dermatite de contato

Eu sei, essa imagem choca ao ver. Mas, postei essa foto porque havía outras piores e mais chocantes. Eu, que sou técnica em emfermagem, não me surpreendo. Mas, vocês, não tenho certeza. Bem, vou falar nesse assunto, pois é uma coisa comum, mas poucas pessoas conhecem essa espécie de alergia. E está acontecendo comigo ultimamente. Dermatite de contato é uma reação inflamatória da pele, causada por agentes químicos, físicos e biológicos. Também chamada de dermatite venenata, é uma condição inflamatória podendo apresentar sensibilidade cutãnea em diferentes fazes.

  • Irritante Primário: reação não alérgica que resulta da exposição à substância irritativa.
  • Alérgica: decorrente da exposição de pessoas sensibilizadas aos alérgenos de contato. A reação imunológica desencadeada é do tipo IV.
  • Dermatite de contato fototóxica: É desencadeado por substâncias que se transformam em elementos fototóxicos pela ação da radiação UVA, levando a uma reação eczematosa. Não existe mecanismo imunológico na formação da dermatite.
  • Dermatite de contato fotoalérgica: O mecanismo etiopatogênico é o mesmo do eczema alérgico de contato, com a participação da luz solar no desencadeamento do processo. A formação da reação imunológica do tipo IV necessita da presença concomitante da radiação apropriada e do fotoalérgeno. Após a absorção da energia da luz, a substância é convertida em molécula em estado ativado. Neste processo, a molécula se une a carregador protéico para formar um antígeno completo.
Causas

As causas mais comuns são sabões, detergentes, compostos abrasivos, substâncias químicas industriais, ambiente doméstico, ambiente de trabalho, exposição ao sol, contatos com a água, cosméticos e animais.

Sintomas

As primeiras manifestações clínicas da doença são prurido, queimação e eritema que são seguidas de edema, pápulas, vesículas e exsudação ou transudação.
Normalmente, as lesões surgem em locais mais expostos (mãos, face, pescoço, braços e pés). Pode ocorrer disseminação para locais distantes do foco inicial devido a reação imunológica. As lesões podem surgir imediatamente ou entre 12 e 24 horas após o contato ou aumentarem de acordo com a exposição.
Muitas vezes os pacientes fazem referência da dermatite com o trabalho, nesses casos há uma dermatite ocupacional, onde deve-se avaliar o tipo de trabalho, há quanto tempo realiza tal atividade, a existência de outros trabalhadores com a mesma dermatose, exposição a agentes químicos, equipamentos de proteção utilizados e atividade secundária no trabalho. Existe ainda dermatites que se relacionam à exposição ao sol, a água, as atividades domésticas e de lazer. Essas evidências devem ser investigadas, pois são fatores relevantes na decisão pelo tratamento adequado.
Para o diagnóstico da dermatite de contato é feito o exame físico observando as características e a distribuição das lesões, avaliação da história familiar (psoríase, dermatite atópica, ictiose e outras dermatose; história familiar de dermatite de contato ou a presença de outra dermatite anteriormente) e exame histopatológico e testes de contato (Epicutâneo). O teste de contato ou teste epicutâneo é o método mais eficiente para confirmar o diagnóstico etiológico do eczema alérgico de contato. A presença de teste positivo a certa substância, relacionada com a história clínica do paciente, possibilita identificar os materiais que, em contato com a pele do paciente, podem desencadear um quadro eczematoso. Os testes de contato também podem auxiliar na distinção entre eczema alérgico de contato e eczema de contato por irritação primária. A ausência de testes positivos em pacientes com quadro de eczema de contato pode confirmar a hipótese de quadro eczematoso ocasionado pela ação cáustica da substância na pele.
O paciente, para ser submetido aos testes de contato, deve, no momento da aplicação dos testes, apresentar sua dermatose em fase inativa. As substâncias a serem testadas devem estar diluídas em veículo adequado e em concentrações já padronizadas. Recomenda-se a utilização de uma bateria de testes padrão para pesquisa da dermatite de contato. Os testes em geral são aplicados no dorso dos pacientes, por se tratar de área que, pela sua extensão, possibilita colocação de número adequado de substâncias. Existem vários materiais que facilitam a aplicação dos testes. São fitas adesivas com câmaras de papel, alumínio ou plástico, sobre as quais são colocadas as substâncias da bateria de testes. Como exemplo, citamos o FINN CHAMBERS, disponível em nosso meio. Na falta destes aplicadores, as substâncias podem ser aplicadas sobre quadradinhos de papel de filtro de 1 cm de lado aderidos em fita adesiva tipo micropore e distantes entre si cerca de 2 cm.
O objetivo do tratamento é repousar a pele afetada e evitar lesão adicional. Quando conhecido, o agente agressor é removido. Normalmente, não utiliza-se sabão sobre a área afetada até que ocorra a cicatrização. Loções não medicamentosas são aplicadas sobre pequenas áreas de eritema, assim como gelo fino picado para diminuir o prurido. Curativos molhados auxiliam na limpeza de lesões eczematosas exsudativas e compressas úmidas com soluções adstringentes. Exemplos: Líquido de Burow ou Água de Alibour. Medicações de uso tópico contendo corticosteróide também são usadas.
Nos casos mais graves (extensos), utiliza-se corticosteróide sistêmico. Exemplos: prednisona, anti – histamínicos, antibióticos, ciclosporinas, fototerapia, pentoxifilina e ascomicina.

Tipos Básicos

  1. Alérgica: Causada pelo contato da pele com substância alergênica. Clinicamente apresenta vasodilatação e infiltrados perivasculares na derme além de edema.
  2. Irritante: Causada pelo contato da pele com substância que lesiona a pele química ou fisicamente. Clinicamente apresenta ressecamento que pode durar dias a meses, vesiculações, fissuras e arranhaduras.
  3. Fototóxico: Causada pelo sol em combinação com uma substância química que lesiona a epiderme. Clinicamente similar à dermatite irritante
  4. Fotoalérgico: Causada pela combinação de luz e substância alergênica. Clinicamente similar à dermatite alérgica.

Manifestações clínicas

Os sintomas englobam prurido, queimação, eritema, edema e formação de vesículas no ponto de contato. Progride para a transudação, formação de crosta, ressecamento, fissuração culminando no desprendimento da pele.
Liquenificação (espessamento da pele) e alterações pigmentares podem ocorrer em reações repetidas.

Terapia farmacológica

Dependendo da gravidade da reação alérgica esteróides tópicos ou orais podem ser utilizados, no caso dos orais estes, geralmente, são utilizados em doses decrescentes para fornecer o efeito antiinflamatório máximo sem supressão da supra-renal.
Antipruriginosos (anti-histamínicos tópicos ou sistêmicos e/ou preparações tópicas de calamina) podem ser necessários.

O que aconteceu comigo foi o seguinte: Sábado passado fui na casa do namorado com uma corrente que fazia séculos que não usava e após uns dois dias que comecei á coçar. Mas, não tinha idéia de que poderia ser o efeito do colar. Terça-feira fui ao médico, e realmente, a vermelhidão era em torno do pescoço e eu não havia ''me tocado'' disso. A médica que me atendeu disse que era dermatite de contato, aí tudo fez sentido, lembrei-me do colar que ao estar sem uso á muito tempo poderia ter inoxidado. Me deram apenas uma pomada para passar no pescoço 3x por dia durante 4 dias. Estou me esforçando para não coçar, até agora estou indo bem..rsrs! Mas, se até amanhã não passar terei que voltar e marcar consulta porque dói, arde e irrita. Então, uma dica minha: Não deixe para ir ao médico quando estiver piorado, a prevenção é a melhor escolha! Bjinhos!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Make up: O lápis quebrou?

Quem nunca se deparou com um lápis, seja de olho ou de boca, quebrado? Ou você acabou de apostar e ele voltou á quebrar.
Que ruim. Aí você acaba botando a culpa no lápis, dizendo que ele é ruim mesmo.
Vou lhe ensinar um truque para seu lápis nunca mais quebrar, quer aprender? Então saca só!
Esse truque eu aprendi na reunião da Jequiti.
Quando você compra um lápis, coloque-o no freezer por 30 minutos. O grafite vai ficar bem mais durinho e quando você apontar, vai ser mais difícil quebrar.
Ah! Você não tem freezer em casa? Não tem problema.
Você pode usar seu congelador mesmo, que vai dar certo da mesma forma. É só deixar em torno de 1h e pronto!

Ao longo que as reuniões da Jequiti forem acontecendo, irei trazer novas dicas. Espero que tenham gostado, adorei compartilhar essa dica com vocês. Compartilhem com suas amigas também. Bjos!

Relógios: Sua origem

A origem do relógio:

O relógio é utilizado como medidor do tempo desde a Antiguidade em variados formatos. Os mais antigos eram os relógios de sol provavelmente usados pelos gnômons. A história registra que apareceu na Judéia mais ou menos 600 a.C., os relógios de água (clepsidras) e relógios de areia (ampulhetas).
Já em 850 da era actual construido um relógio mecânico baseado em engrenagens e pesos. Quanto à construção do primeiro relógio mecânico existem algumas controvérsias. Uma corrente considera que o primeiro contrutor de relógios foi o monge francês Gerbert, posteriorente Papa Silvestre II. Outras grandes construtores e aperfeiçoadores dos relógios foram; Ricardo de Walinfard (1344); Santigo de Dondis (1344) e o seu filho João de Dondis que ficou conhecido como "Horologius" e Henrique de Vick (1370).Já o primeiro relógio de bolso foi construído em Nuremberg por Pedro Henlein.
Em 1595 Galileu Galilei descobre a Lei do Pêndulo, ou seja 2.200 anos depois do aparecimento do primeiro relógio na Judéia.
Com os relógios mecânicos surgiu uma grande variedade de técnicas de registo da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser de pêndulo, de quartzo ou cronómetros. Mas sem dúvida alguma, os relógios mais precisos são os relógios atómicos.

Tipos de relógios:

Relógio de Sol
Por muitos séculos, a humanidade guiou-se pela sombra de um objeto projetada pelo sol, a sombra do gnomo, dos relógios de sol, para medir o tempo. Inicialmente, talvez no paleolítico ou neolítico, a medição por parte dos homens primitivos devia estar baseada na modificação do comprimento de sua própria sombra, que crescia até o meio dia e decrescia na medida que o dia se esgotava com a aproximação da noite, quando ele deveria estar de volta à segurança de seu abrigo. Posteriormente, a medição do tempo orientou-se para o calendário, para a identificação das estações do ano, que era informação essencial para as civilizações que praticavam a agricultura, em face da estreita dependência desta dos fatores climáticos, diretamente ligados à passagem das estações.
O mais antigo relógio de sol conhecido, foi construído por volta de 1500 AC no Egito, na época de Tutmosis III. Em pedra, na forma de um T, com uns 30 cm, suportando uma outra peça de mesmo comprimento e perpendicular. As linhas de hora eram marcadas na pedra a intervalos regulares. O T era voltado para o este na parte da manhã e a oeste na tarde. A posição da sombra da parte superior do T indicava a hora

Relógio de Àgua
A clepsidra ou relógio de água foi um dos primeiros sistemas criados pelo Homem para medir o tempo. Consiste em dois recipientes, colocados em níveis diferentes: um na parte superior contendo o líquido, e outro, na parte inferior, com uma escala de níveis interna, inicialmente vazio. Através de uma abertura parcialmente controlada no recipiente superior, o liquido passa para o inferior, observando-se o tempo decorrido pela escala.
Este tipo de instrumento evoluiu técnicamente de forma a permitir uma medição do tempo com relativa exatidão.
A clepsidra mais antiga foi encontrada em Karnak, no Egito, datando do reinado de Amenhotep III. Outros exemplares foram identificados na Grécia antiga, (c. 500 a.C.). Na China, o astrônomo Y. Hang inventou uma clepsidra que indicava os movimentos dos planetas.

Relógio de Areia
 A ampulheta é um dos meios mais antigos de medir o tempo. É constituída por duas âmbulas (recipientes cónicos ou cilíndricos) transparentes que comunicam entre si por um pequeno orifício que deixa passar uma quantidade determinada de areia de uma para a outra - o tempo decorrido a passar de uma âmbula para a outra corresponde, em princípio, sempre ao mesmo período de tempo.
Eram frequentemente utilizadas em navios (onde se usavam ampulhetas de meia hora), em igrejas e, no início da utilização do telefone, servia, em alguns locais, para contar o tempo dispendido numa chamada (no Norte de Portugal, por exemplo, esta prática era comum em algumas casas comerciais).
Foi muito utilizada na arte para simbolizar a transitoridade da vida. A morte, por exemplo, é muitas vezes representada como um esqueleto com uma foice numa das mãos e uma ampulheta na outra.

Relógio de Bolso
Por volta de 1500, Pedro Henlein, na cidade de Nuremberg, fabricou o primeiro relógio de bolso, denominado pela forma, tamanho e procedência, de "Ovo de Nuremberg". Era todo de ferro, com corda para quarenta horas e precursor da "Mola Espiral". Era constituído por um indicador e por um complexo mecanismo para badalar. Foi sem dúvida, em muitos países, o acelerador para diversas invenções e melhorias, principalmente na Europa , desenvolvendo-se de maneira vertiginosa à indústria relojeira.

Relógio de Pulso
Os primeiros relógios usados pelas pessoas foram os relógios de bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras jóias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia.
O relógio de pulso foi inventado pela empresa Patek Philippe no fim do século XIX, embora costume-se atribuir, erroneamente, a Santos Dumont os louros da invenção desta modalidade de relógio.
De facto, a Princesa Isabel, então exilada na França, deu-lhe uma medalha de São João Batista. Preocupado que o uso da medalha no pescoço pudesse machucá-lo, Santos Dumont colocou-a no pulso. Então teve a idéia de amarrar um relógio no pulso para controlar melhor os seus tempos de vôo. Não se sabe ao certo, mas outro motivo seria que durante os voos, ele teria dificuldade de tirar o relógio do bolso. Santos Dumont encomendou então a seu amigo joalheiro, Louis Cartier, um relógio que ficasse preso ao pulso, para que ele pudesse cronometrar melhor as suas experiências aéreas.
Em março de 1904 Cartier apresentou o que é considerado erroneamente o primeiro relógio de pulso do mundo, batizado de Santos, com pulseira de couro. No entanto, os relógios de pulso já eram conhecidos e usados anteriormente. O que acontecia é que eram adereços essencialmente femininos e eram geralmente feitos sob encomenda. Na verdade, a Santos Dumont coube a popularização do relógio de pulso entre os homens. A Primeira Guerra Mundial foi o marco definitivo no uso do relógio de pulso, já que os soldados precisavam de uma forma prática de saber as horas.

Relógio Digital
O Relógio Digital é um tipo de relógio que utiliza meios eletrônicos para controlar as horas. Utiliza energia elétrica, que é normalmente suprida por uma bateria de pequena carga. Ele utiliza um cristal piezoelétrico que gera pulsos elétricos a uma freqüência constante (usualmente 50 ou 60Hz). Geralmente, as horas são exibidas através de um visor de LEDs ou cristal líquido.
Relógios digitais são pequenos, baratos e precisos. Por isso, são associados a praticamente todos os aparelhos eletrônicos, como aparelhos de som, televisores, microondas e telemóveis. Entretanto, os relógios de pulso analógicos são mais populares do que os relógios digitais. Uma variação bastante comum é o relógio analógico a quartz.

E, falando um pouco sobre história de um dos relógios mais conhecidos e importantes do mundo O BIG BEN.
Big Ben, ao contrário do que muitos pensam, não é o famoso relógio do Parlamento Britânico, tão pouco a sua torre. É o nome do sino, que pesa 13 toneladas e que foi instalado no Palácio de Westminster durante a gestão de sir Benjamin Hall, ministro de Obras Públicas da Inglaterra, em 1859. Por ser um sujeito alto e corpulento, Benjamim tinha o apelido de Big Ben. Todos os dias, a rádio BBC transmite as badaladas do sino. O sino foi fundido por George Mears em 1858, media quase 3 metros de diâmetro e pesava 13, 5 toneladas.
No dia 26 de junho de 2012 foi anunciado que a Torre do Big Ben seria renomeada para "Elizabeth Tower" em homenagem à rainha Elizabeth II pelos seus 60 anos de reinado. A cerimônia que oficializou este novo nome aconteceu aos pés da Torre em 12 de setembro de 2012.
O nome do relógio é Tower Clock (Torre do Relógio), e é muito conhecido pela sua precisão e tamanho.