Oi galera! Hoje falarei sobre problemas respiratórios, pois é no inverno que a incidência dessas doenças aparecem, por isso devemos tomar algumas medidas de prevenção para que não precise correr ao hospital em urgência, pois é nessa época que os hospitais ficam cheios, então para evitar filas e transtornos com hospital, que tal entender um pouco mais dessas doenças respiratórias e conhecer algumas medidas de prevenção, que pode fácilmente melhorar a condição de vida.
Para iniciar falarei desse sistema tão importante para nós, o sistema respiratório. É ele que nos dá a vida, se algo acontecer com alguma parte desse sistema outros também terão problemas. Por exemplo: O sistema respiratório é responsável por levar o oxigênio ao nosso corpo, se nosso sistema de respiração estiver debilitado, o oxigênio não passará direito pelas veias e artérias que levam ao nosso pulmão e coração, é essencial o sistema respiratório estar bem, pois ele é super importante para nossa vida!
Vejamos como nosso sistema respiratório funciona:
Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe.
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.
Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas.
Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.
Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares.
Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-membranoso que separa o tórax do abdomen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma (ver controle da respiração).
Bem, depois dessa super explicação, que tal passarmos a intender o que são os distúrbios respiratórios?
De acordo com o site wikipédia, as
doenças respiratórias são as que afectam o trato e os órgãos do sistema respiratório. Os factores de risco são tabagismo, a poluição, a exposição profissional a poluentes atmosféricos, as condições alérgicas e doenças do sistema imunitário, entre outros.
Sinusite
A sinusite é uma inflamação de cavidades existentes nos ossos da face, o seio da face ou sinus. Essas cavidades tem comunicação com as fossas nasais e podem ser invadidas por bactérias, que desencadeiam um processo infeccioso. Na sinusite aguda, a pessoa tem dor em diversas regiões da face e há corrimento nasal mucoso e, às vezes, purulento (com pus).
Resfriado
O resfriado comum pode ser causado por diversos tipos de vírus e é mais propício no inverno, época em que as células do corpo se tornam mais susceptíveis a infecções. Os vírus se instalam nas células da cavidade nasal e da faringe, provocando inflamações. A coriza (corrimento de líquido pelas narinas durante o resfriado), é conseqüência dessas inflamações. Além da coriza, podem aparecer outros sintomas, tais como sensação de secura na garganta, espirros, olhos lacrimejantes e febre.
Coqueluche
É uma das mais famosas doenças da infância, causada pela bactéria Haemophilus pertussi, que se instala na mucosa das vias respiratórias (laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos). A proliferação das bactérias causa forte irritação, com grande produção de muco (catarro). Toxinas produzidas pelas bactérias irritam terminações nervosas, desencadeando acessos de tosse, típicos da doença.
A coqueluche é prevenida pela vacina tríplice, que protege também contra a difteria e o tétano. Essa vacina é administrada em três doses, uma a cada trinta dias, a partir do segundo mês de vida.
Pneumonia
A pneumonia é uma infecção pulmonar causada por diversas espécies de bactérias e, às vezes, por fungos. A bactéria se instala nos pulmões, provocando aumento da secreção de muco e ruptura das paredes dos alvéolos. Os sintomas da doença são febre alta, falta de ar, dores no peito e expectoração de catarro viscoso e, às vezes, sanguinolento. Em geral, atinge pessoas que estão com sua resistência orgânica debilitada.
Tuberculose
Tuberculose é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis que se instala geralmente nos pulmões. Os alvéolos pulmonares inflamam-se e sofrem necrose (morte celular). A região necrosada é circundada por um tecido fibroso que limita e isola o foco infeccioso. Em geral, as lesões de uma primeira infecção tuberculosa regridem espontaneamente. No caso de uma reinfecção, pode ocorrer de os focos infecciosos atingirem, além dos pulmões, outros órgãos, causando lesões nos tecidos.
Os sintomas da tuberculose pulmonar são febre, sudorese noturna, fraqueza e perda de apetite e de peso.
A prevenção consiste em evitar o convívio com pessoas doentes e só consumir leite pasteurizado ou adequadamente fervido, pois a bactéria pode estar presente no leite. O tratamento é feito com antibióticos.
Bronquite Crônica
Mais de 75% dos pacientes com bronquite crônica são ou foram fumantes. Os bronquíolos secretam quantidade excessiva de muco, tornando-se comprimidos e inflamados. Os cílios do epitélio bronquiolar deixam de bater, e muco e partículas de sujeira vão se acumulando, dificultando a passagem do ar. A respiração torna-se curta e os acessos de tosse são constantes. Pessoas com bronquite crônica, em geral, acabam por desenvolver enfisema.
Enfisema
O enfisema é muito raro em pessoas que nunca fumaram. É a obstrução completa dos bronquíolos, com aumento da resistência à passagem de ar, principalmente durante as expirações. Pode ocorrer, então, rompimento das paredes dos alvéolos, com formação de grandes cavidades. Isso diminui a eficiência dos pulmões em absorver oxigênio e há sobrecarga do coração como forma de compensar a deficiência pulmonar. A sobrecarga leva a maioria dos pacientes com enfisema a morrer de insuficiência cardíaca.
Câncer de Pulmão
O hábito de fumar é a principal causa do câncer de pulmão. 80% desse tipo de câncer poderia ser evitado se as pessoas parassem de fumar. Diversas substâncias contidas no cigarro são cancerígenas. Células cancerosas originadas nos pulmões se multiplicam descontroladamente, podendo invadir outros tecidos do corpo, onde originam novos tumores.
Embolia Pulmonar
É o fechamento repentino da artéria pulmonar ou de um de seus ramos, provocado por bolhas de ar, fragmentos de tumores ou freqüentemente por coágulos sanguíneos.
O fechamento de uma artéria de pequeno calibre pode passar despercebido, mas se uma grande artéria for atingida, a pessoa é acometida por dor súbita no peito, falta de ar, aumento da transpiração, palpitações, cianose e eventualmente é levada à morte. A embolia pulmonar é responsável por cerca de 4% dos óbitos ocorridos nos grandes hospitais.
Rinite Alérgica
É uma inflamação das mucosas que revestem as cavidades nasais devido a processos alérgicos. Como conseqüência da inflamação, as células passam a produzir excesso de muco, que escorre pelas narinas.
Surtos repetidos de renite alérgica em crianças podem causar obstrução nasal definitiva, que leva a alterações ósseas na base do crânio. Como as rinites tem forte componente emocional, o afeto e as boas condições psicológicas fazem parte do tratamento da doença.
Asma Brônquica
É uma doença respiratória em que o espasmo e a constrição dos brônquios e a inflamação de sua mucosa limita a passagem do ar, provocando dificuldade respiratória. Com freqüência, deve-se a uma alergia, em particular ao pó, pêlo ou penas de animais, mofo e pólen. Muitos pacientes de asma alérgica, chamada de asma atópica ou extrínseca, sofrem também de febre do feno, que é uma forma de rinite sazonal causada por alergia ao pólen. Seus sintomas são ataques intensos de espirros, inflamação da mucosa nasal e olhos, e respiração difícil.
É uma doença pulmonar que se caracteriza pela diminuição de calibre (constrição) dos bronquíolos. A asma pode ter diversas causas, sendo a alérgica a mais comum. Tendo também forte desencadeamento da crise de asma.
A crise asmática ocorre quando a musculatura lisa dos bronquíolos se contrai espasmodicamente. A mucosa que reveste internamente os bronquíolos incha e passa a produzir mais secreção, o que contribui para diminuir o calibre dos condutos respiratórios. A dificuldade respiratória prejudica a oxigenação do sangue e, em casos muito graves, pode ocorrer cianoses (coloração azulada da pele e das mucosas), provocada pelo acúmulo de gás carbônico no sangue.
Tratamento:
Existem dois tipos de tratamento: O patológico (doenças) e o funcional (equilíbrio do modo de respirar). Apenas a eliminação das doenças não produz saúde ao organismo, os dois tratamentos são fundamentais, mas somente a correção do padrão respiratório consegue a cura real.
A OTORRINOLARINGOLOGIA, que trata das obstruções e as doenças da respiração (citadas acima) e o ORTOPEDISTA FUNCIONAL, que trata do equilíbrio funcional da respiração, produzindo o fechamento bucal para que a respiração seja realizada pelo nariz, caso a boca continue aberta as doenças retornarão.
No conceito funcional a ortodontia não é um tratamento ideal por trabalhar separadamente dentes e arcada, com aparelhos que são colocados dentro do organismo (boca) causando desequilíbrios funcionais interferindo no crescimento e desenvolvimento de ossos, músculos e as funções. (Bernard Bricot - Posturologia). O ideal é produzir o equilíbrio funcional (tratar o todo) e no tempo do tratamento, a criança está crescendo com os desequilíbrios em alinhamento com as estruturas do corpo.
O tratamento das partes não proporciona cura, tendendo a levar desequilíbrios às regiões mais distantes.
A preocupação imediata no tratamento é proporcionar este Equilíbrio Funcional onde o organismo passa a ser seu próprio maestro, harmonizando todas as partes ao mesmo tempo. Em poucos meses de tratamento o Equilíbrio já pode acontecer e, com isso, o corpo tende a se ajustar naturalmente. Os dentes passam a se posicionar normalmente, os ossos terão seus crescimentos dirigidos, os músculos ficarão adequados, e, principalmente, a Função Respiratória passa a ser correta, tendendo a não ter mais as doenças citadas.
A postura corporal tende a melhorar no respirador bucal, que se posiciona com anteriorização de cabeça, hiper-cifose, anteriorização do quadril e joelhos recurvados.
Prevenção e cuidados básicos: O que fazer?
üOs ambientes da criança devem estar sempre limpos e arejados. A fumaça de cigarro, o pó e a umidade pioram os problemas respiratórios.
ü Pessoas com tosse e resfriados devem ficar longe dos bebês. Não cuspir nem espirrar perto da criança.
ü A ingestão freqüente de líquidos (água, chás, sucos, etc.) é muito importante para melhorar alguns sintomas. Os líquidos aliviam a secura da garganta, tornam o catarro menos espesso, desentopem o nariz e facilitam a expectoração. Tudo isso ajuda a aliviar a tosse.
ü Oferecer sucos ricos em vitamina C: abacaxi, mamão, melão, manga, laranja, lima, caju, cajá, maracujá, etc. Adoce-o com mel.
ü O vapor d’água facilita a dissolução do catarro, desentope o nariz e facilita a respiração. É muito simples fazer a vaporização. Podem ser usados: uma tigela com água quente, o vapor do chuveiro, inalador ou vaporizador. Os pais devem ficar junto com a criança, ensinando-a a respirar pelo nariz. Essências não devem ser usadas durante a vaporização, exceto com indicação médica. Se você tiver o nebulizador, faça aerossol 3 vezes ao dia com soro fisiológico (veja receita abaixo).
ü As soluções salinas são ideais para lavar e desentupir o nariz e diminuir o catarro. E podem ser preparadas em casa, nas seguintes proporções: um copo de água tratada com uma colher de chá rasa de sal. Recomenda-se ½ conta-gotas em cada narina. Usá-la morna.
ü A tosse é um mecanismo protetor. Ela é para por para fora o catarro. Não dê xaropes que “cortem” a tosse. Quando a criança estiver com tosse, ofereça a ela xaropes e chás caseiros, que aliviam a sensação de irritação da garganta. O xarope feito com partes iguais de mel e suco de limão pode ser oferecido a crianças com mais de 1 ano. O chá pode ser de guaco ou poejo.
ü Se febre, dar banho morno e aplique compressa úmida na testa, nuca e virilhas. Se febre acima de 37,8 oC, dar paracetamol (Termo-Ped ® ou Tylenol ®), uma gota por quilo de peso até de 6/6 horas.
ü Se diminuir o apetite, ofereça alimentos em quantidades menores e mais vezes. Não insista para que ela se alimente.
ü Deitar a criança com a cabeça e os ombros mais altos que o corpo.
ü Vacinar corretamente a criança.
ü Quando surgirem sinais preocupantes (ouvido purgando, febre persistente, canseira, palidez, lábios arroxeados, desânimo ou dificuldade de respiração por vários dias), procure atendimento e orientação médica.
DICAS:
¨ Tomar muita água, chás e sucos.
¨ Manter o nariz da criança sempre livre de secreções, pingando uma solução salina.
¨ Cuidado para evitar queimaduras durante a vaporização.
¨ Evitar fumar dentro de casa.
¨ Manter a casa limpa e arejada.
Obs.: Nunca se auto-medicar, pois qualquer alergia medicamentosa pode ser fatal!
Se não estiver bem, vá ao médico e não compre medicação sem receita médica!