sexta-feira, 8 de março de 2013

8 de março: Dia da mulher

Mulher com ''M'' maiúsculos somos nós, que vivemos atarefadas com a casa, o casamento, os filhos e ainda temos tempo de estudar e progredir no trabalho afora.
O dia da mulher sempre me lembra de uma personagem que fez história tempos atrás, na Revolução Farroupilha. Ela, que saindo pilchada para a guerra e com o filho nos braços. Parte da história da mulher guerreira e que não teme foi composta por ela.
Anita Garibaldi foi uma mulher explêndida, por assim dizer, fez de tudo para proteger a pátria e com o filho nos braços lutou pela nação.
Vamos lembrar um pouco da história desta brava guerreira?

Anita Garibaldi
Retrato
de Anita Garibaldi (1839)
Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi, (Morrinhos, Laguna, 1821 — Mandriole, Itália, 4 de agosto de 1849) foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos". Ela é considerada, até hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da época.
Anita Garibaldi, descendente de portugueses imigrados dos Açores à província de Santa Catarina no século XVIII, provinha de uma família modesta. O pai Benito era comerciante em Lages e casou-se com Maria Antônia de Jesus, com a qual teve seis filhos.
Após a morte do pai, Anita cedo teve que ajudar no sustento familiar e, por insistência materna, casou-se, em 30 de agosto de 1835, aos catorze anos, com Manuel Duarte de Aguiar, na Igreja Matriz Santo Antônio dos Anjos da Laguna. Depois de somente três anos de matrimônio, o marido alistou-se no exército imperial, abandonando a jovem esposa.
Durante a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, o guerrilheiro italiano Giuseppe Garibaldi, a serviço da República Rio-Grandense, participa da tomada do porto de Laguna, na então província de Santa Catarina, onde conheceu Anita. Ficaram juntos pelo resto da vida de Anita, que seguiu Garibaldi em seus combates em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai (Montevidéu) e Itália.
Na batalha de Curitibanos, no início de 1840, Anita foi feita prisioneira, mas o comandante do exército imperial, admirado de seu temperamento indômito, deixou-se convencer a deixá-la procurar o cadáver do marido, supostamente morto na batalha. Em um instante de distração dos guardas, tomou um cavalo e fugiu. Após atravessar a nado com o cavalo o rio Pelotas, chegou ao Rio Grande do Sul, e encontrou-se com Garibaldi em Vacaria.
Em 16 de setembro de 1840 nasceu o primeiro filho do casal, que recebeu o nome de Menotti Garibaldi, em homenagem ao patriota italiano Ciro Menotti. Depois de poucos dias, o exército imperial cercou a casa e Anita fugiu a cavalo com o recém-nascido nos braços e alcançou o bosque onde ficou deitada por quatro dias, até que Garibaldi a encontrou.

Então, depois de relembrar um pouco da nossa história. Dá para admirar esta mulher, não é?
Relembramos dela todos os dias ao fazer nossas ''tarefas'' diárias, pela sua bravura e determinação.
Espelhar-se em Anita Garibalde é mais do que ''louvar'' nossa cultura, também é um motivo para agradecer por fazer parte dela.
Beijos a todas as mulheres grandiosas que fazem, hoje a história do nosso País!
Felis dia da mulher!!

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