sábado, 16 de junho de 2012

Você sabe o que são Cólicas?

Você já acordou de manhã sentindo cólicas? Acredito que todas nós já passamos por isso em algum momento, principalmente quando passamos daquela faze da adolescência sem saber que dor é essa. Garanto que até hoje você não sabe o motivo dessa dor. Existem momentos em que estamos prontas para sair e começa as cólicas menstruais e resolvemos não sair mais, porque ninguem merece sair sentindo dores.
Então, para entender um pouco mais sobre o que são cólicas e o que podemos fazer para amenizar a dor, vou explicar direitinho como funciona de acordo com a medicina, mas de uma forma fácil de entender.

O que são cólicas?

A cólica é uma dor que ocorre em órgãos ocos, especialmente estômago, intestino e útero. Caracteriza-se por ciclos de dor intensa, com aumento gradual da intensidade até um pico e depois melhora lentamente. As causas mais comuns de cólicas são a síndrome do intestino irritável e as cólicas menstruais.
De acordo com o site abc da saude, Menstruação dolorosa, cólica menstrual ou dismenorréia é a dor pélvica (baixo ventre) que ocorre antes ou durante o período menstrual, de modo cíclico. Menstruação dolorosa que impede as atividades normais ou necessita de medicação específica.

Por quê sentimos cólicas mesntruais?

A menstruação é muito propensa a desenvolver cólica no abdômen de severidade variável que pode irradiar para a região lombar e coxas. As cólicas menstruais são chamadas de dismenorréia, e podem ser tratadas com ibuprofeno, exercícios de alongamento ou com a aplicação de calor com banhos quentes ou bolsas de água quente. As cólicas menstruais que não respondem ao tratamento podem ser sintoma de uma endometriose ou de problemas de saúde.
Como se desenvolve?

A dismenorréia pode ser primária ou secundária, de acordo com a presença ou não de alterações estruturais do aparelho reprodutivo feminino.
A dismenorréia primária é a menstruação dolorosa na ausência de lesões nos órgãos pélvicos. Geralmente, acompanha os ciclos menstruais normais e ocorre logo após as primeiras menstruações, cessando ou diminuindo de intensidade em torno dos 20 e poucos anos ou com a gravidez. É devida ao aumento da produção de algumas substâncias pelo útero chamadas de prostaglandinas, que promovem contrações uterinas dolorosas.
A dismenorréia secundária está associada a alterações do sistema reprodutivo, como endometriose, miomas uterinos, infecção pélvica, anormalidades congênitas da anatomia do útero ou da vagina, uso de DIU (dispositivo intra-uterino) como método anticoncepcional, entre outras. Comumente ocorre após dois anos da menarca (primeira menstruação).

O que se sente?

A dor pode ser branda, causando cólica, desconforto, sensação de peso no ventre ou nas costas. A dor pode ser moderada, causando, além do desconforto, sensação de mal-estar, diarréia e dor de cabeça. Também pode ser muito forte, incapacitando a mulher de realizar suas atividades, durando de dois a sete dias e sendo acompanhada de transtorno gastrointestinal inclusive com vômitos, dor referida nas costas, nas coxas e cefaléia.

Como o médico faz o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico baseado, principalmente, na história e no exame físico e ginecológico, necessitando, algumas vezes, de exames complementares que excluam outras causas de dor, tais como dosagens hormonais, ecografia transvaginal e laparoscopia, quando não há melhora com ACO + AINE.

Como se trata?

O tratamento da dismenorréia primária inclui o uso de medicações da classe dos antiinflamatórios: os AINE (antiinflamatórios não esteróides) tomados um pouco antes e durante toda a menstruação que bloqueiam a produção das prostaglandinas. Também são usados anticoncepcionais, em uso contínuo ou cíclico, pois o ciclo anovulatório é geralmente menos doloroso. É recomendada uma dieta com menos gordura animal, laticínios e ovos, insistindo na ingestão de vegetais, sementes cruas e nozes. O exercício físico moderado e regular e medidas gerais, como bolsa de água quente, banho morno e massagens relaxantes auxiliam no alívio da dor.
O tratamento da dismenorréia secundária é avaliado conforme cada caso.

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